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Ciência Florestal
Centro de Pesquisas Florestais - CEPEF, Departamento de Ciências Florestais - DCFL, Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal - PPGEF
ISSN: 0103-9954 EISSN: 0103-9954
Vol. 23, No. 4, 2013, pp. 691-701
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Bioline Code: cf13090
Full paper language: English
Document type: Research Article
Document available free of charge
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Ciência Florestal, Vol. 23, No. 4, 2013, pp. 691-701
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CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE PRODUTOS FLORESTAIS
Junior, Luiz Moreira Coelho; de Rezende, José Luiz Pereira & de Oliveira, Antônio Donizette
Resumo
Este trabalho analisou o grau de concentração das exportações mundiais de produtos florestais no período
1961 - 2008. Os dados utilizados estão disponíveis na Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimento. O grau de concentração foi determinado por meio da Razão de Concentração [CR(k)], Índice
de Herfindahl-Hirschman (HHI), Índice de Entropia de Theil (E) e Índice de Gini (G). As principais
conclusões foram: A participação brasileira nas exportações mundiais no agregado de produtos florestais
é crescente ao longo do tempo; os setores mais significativos do agregado das exportações mundiais de
produtos florestais, em ordem decrescente, foram o de celulose, madeira serrada, papel e papelão, painéis de
madeira, madeira para fins industriais e energia. Segundo a classificação de Bain, a Razão de Concentração
dos quatro e oito maiores exportadores de produtos florestais é moderadamente baixa; os indicadores HHI e
de Entropia de Theil (E) mostram redução na concentração das exportações mundiais de produtos florestais
e maior competição entre os países que comercializam tais produtos; o Índice de Gini indica que, apesar
do aumento de exportadores de produtos florestais ao longo do período de análise, um número reduzido de
competidores concentra frações cada vez maiores das exportações internacionais desses produtos; os índices
sumários (HHI, E e G) indicaram que o aumento da competição e da concorrência não tem se traduzido
em uma distribuição mais equitativa das exportações de produtos florestais, que levasse à redução das
desigualdades e da concentração dos ganhos do setor; apesar da tendência decrescente dos CR(4) e CR(8),
há uma elevação de G, isso porque os ganhos de escala do comércio internacional têm sido apropriado por
poucos concorrentes; é recomendada cautela na análise dos índices sumários (HHI, E e G), que devem ser
examinados em conjunto com os índices parciais [CR(k)] para não tirar conclusões errôneas; os países com
expressiva participação na pauta de exportações, como o Brasil, devem buscar estratégias comerciais para
reter as vantagens competitivas conquistadas, principalmente aquelas advindas do ganho de escala.
Palavras-chave
economia florestal; concentração industrial; mercado internacional.
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en |
CONCENTRATION OF WORLD EXPORTS OF FOREST PRODUCTS
Junior, Luiz Moreira Coelho; de Rezende, José Luiz Pereira & de Oliveira, Antônio Donizette
Abstract
This study analyzed the degree of concentration in worldwide exports of forest products in the period ranging
from 1961 to 2008. The data used are available at the United Nations Food and Agriculture Organization
(FAO). The concentration was determined by the concentration ratio [HR (k)], the Herfindahl-Hirschman
Index (HHI), Theil Entropy Index (E) and the Gini index (G). The main conclusions were: The aggregate
Brazilian share in the world exports of forest products is increasing over time; the most important sectors in
the aggregate world exports of forest products, in decreasing order, were pulp, lumber, paper and cardboard,
wooden panels, saw and fire wood. According to Bain, the concentration ratio of the four and eight largest
exporters of forest products is moderately low; the HHI and Theil Entropy (E) show a reduction in the
concentration of world exports of forest products and greater competition among the countries that sell such
products; the Gini index indicates that despite the increase in export of forest products over the period of
analysis, a smaller number of competitors concentrate increasingly larger shares of international exports of these products; summary indices (HHI, E and G) indicated that increased competition has not led to a more equitable distribution of forest products so as to bring down inequalities and concentration of profits in the sector; despite the downward trend in CR (4) and CR (8), there is an increase in G, probably because the economies of scale in the international trade have been held by few competitors; caution is recommended
in the analysis of summary indices (HHI, E and G) which had better be checked jointly with the partial
indices [CR (k)] in order to avoid wrong conclusions; countries with a significant share in total exports, such
as Brazil, should seek business strategies to retain competitive advantages, especially those arising from
economies of scale.
Keywords
forest economy; industrial concentration; international market
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