Os objetivos deste estudo foram: avaliar a durabilidade natural de três espécies de tauari
(
Couratari guianensis
Aublet,
Couratari oblongifolia
Couratari oblongifolia Ducke & Knuth R. e
Couratari stellata
A.C.Smith),
relatar os parâmetros colorimétricos de acordo com o sistema CIE
L * a * b * 1976 assim como mostrar
a aparência dos blocos de madeira antes e após o ataque. Dois fungos de podridão-parda [
Gloeophyllum trabeum
(Persoon ex Fries) Murril. e
Lentinus lepideus
Fr.] e dois de podridão-branca [
Trametes versicolor
(Linnaeus ex Fries) Pilat e
Ganoderma applanatum
(Pers. ex Wallr.)] foram utilizados. A madeira de tauari
foi classificada como “moderadamente resistente” a “resistente” quando exposta aos fungos
Gloeophyllum
trabeum,
Trametes versicolor e
Ganoderma applanatum. O conteúdo de extrativos das amostras atacadas
diminuiu quando comparado com o controle, exceto
Couratari stellata expostos a
Ganoderma applanatum.
Por outro lado, os conteúdos de cinzas aumentaram quando comparados com o controle, exceto para a
madeira de
Couratari stellata exposto ao
Gloeophyllum trabeum. Todos os blocos de madeira atacados
e as serragens tornaram-se mais escuras, exceto para a serragem de
Couratari stellata exposto ao fungo
Trametes versicolor, e mais vermelho do que a amostra sem ataque. O ΔE * médio do bloco de madeira e
serragem, atacados, atingiram 29,5 e 14,3, respectivamente.