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Ciência Florestal
Centro de Pesquisas Florestais - CEPEF, Departamento de Ciências Florestais - DCFL, Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal - PPGEF
ISSN: 0103-9954 EISSN: 1980-5098
Vol. 15, Num. 2, 2005, pp. 191-198

Ciência Florestal, Vol. 15, No. 2, 2005, pp. 191-198

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE DIÁSPOROS DE Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer (CANELA-SASSAFRÁS)

TEMPERATURE  INFLUENCE ON THE GERMINATION OF DIASPORES OF Ocotea odorifera Vellozo) Rohwer (CANELA-SASSAFRÁS)

Ricardo Cetnarski Filho1, Antonio Carlos Nogueira2

1. Engenheiro Agrônomo, Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da UFPR, Rua Joinvile, 2777, CEP 83020-020, São José dos Pinhais (PR). ricardotche@hotmail.com
2. Engenheiro Florestal, Dr., Professor do Departamento de Ciências Florestais, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, CEP 80000-00, Curitiba (PR).

Recebido para publicação em 13/03/2003 e aceito em 10/06/2005.

Code Number: cf05018

RESUMO

O presente experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes Florestais do Departamento de Ciências Florestais – UFPR, com o objetivo de avaliar a influência das temperaturas de 20, 25 e 30º C e da remoção do envoltório (endocarpo e tegumento) na germinação de diásporos de Ocotea odorífera. O material coletado no Município de Fazenda Rio Grande-PR, em um trecho de Floresta Ombrófila Mista Primária Alterada, foi analisado estatisticamente por meio de delineamento inteiramente casualisado. Concluiu-se que os diásporos sem envoltório apresentaram maior velocidade e porcentagem de germinação nas temperaturas de 25 e 30 º C.

Palavras-chave: Ocotea odorifera, diásporos, germinação, temperatura.

ABSTRACT

The experiment was developed at the Seed Laboratory of Forestry Sciences Department of Federal University of Paraná – UFPR, in order to determinate the effect of the temperature: 20, 25 and 30o C, and the remotion of the outer coat (endocarp and tegument) on seeds germination the Ocotea odorifera (Vel.) Rohwer. The diaspores were collected at Fazenda Rio Grande, Paraná State, in a remaining Ombrophylous Mixed Forest. It was adopted the entirely randomized statistical model, The diaspores without outer coat presented a higher germination percentage and germination speed.  

Key words: Ocotea odorifera, diaspores, germination, temperature. 

INTRODUÇÃO

Com o processo de exploração florestal, a maioria das espécies florestais nativas foram drasticamente reduzidas e, por apresentar qualidades tecnológicas, a família das Lauraceae, que outrora dominava os extensos pinheirais, não teve tratamento diferente. Ocotea odorifera (Velozzo) Rowher é conhecida no sul do Brasil como canela-sassafrás e pertence à família Lauraceae. Na nomenclatura popular os termos mais usuais são: canela-sassafrás, sassafrás, canela-cheirosa, canela-funcho, canela-parda, sassafrás-brasileiro e louro-cheiroso (Carvalho, 1994; Santos, 1987). Segundo Reitz et al. (1979), as plantas adultas dessa espécienormalmente possuem entre 20 m a 25 m de altura, com tronco geralmente tortuoso, casca grossa, cinzento-escura ou marrom. O fruto possui cerca de 2,0 cm de comprimento por 1,3 cm de diâmetro, envolvido por uma cúpula até cerca de ½ de sua altura. Os diásporos possuem 1,2 cm de comprimento por 0,9 cm de largura, cotilédones crassos, superfície quase lisa, encerrando um pequena plúmula e radícula.

Ocorre naturalmente desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul (Rizzini, 1971). Porém é na Região Sul onde há a maior concentração da espécie. Segundo Koehler et al. (1998), as três espécies de maior ocorrência em um remanescente da Floresta Ombrófila Mista no Município de Fazenda Rio Grande, PR, foram: Canela-sassafrás (Ocotea odorifera), Erva-mate (Ilex paraguariensis) e Canela-fedida (Nectandra megapotamica), que juntas perfazem quase que 25% da somatória do valor de cobertura total.

A madeira dessa canela possui células parenquimáticas especializadas que contêm óleo no seu interior, aumentando apreciavelmente seu peso (Burger & Richter, 1991). Segundo Rizzini (1971), esse óleo essencial é de grande importância como substituto do clássico óleo de sassafrás americano, e só nas espécies do Sul do Brasil, o óleo essencial contém safrol, no restante de sua área de ocorrência, a árvore gera óleo essencial contendo metileugenol. Após extração, o safrol é convertido em outras valiosas substâncias utilizadas para obtenção de óleo essencial, com largo emprego na perfumaria, medicina, como combustível nas naves espaciais e outros setores industriais (Carvalho, 1994).

A madeira foi muito usada na confecção de peças artesanais, sobretudo de garrafas e barricas para armazenamento de aguardente de cana, para a qual transfere o seu odor característico, tornando-a agradável e procurada pelos apreciadores dessa bebida (Inoue et al., 1984).

Em conseqüência da exploração desenfreada da espécie, atualmente é citada em várias listas de espécie de extinção (Carvalho,1994; RIO DE JANEIRO, 2000; PARANÁ, 1995; IBAMA, 2002).

Segundo Duarte da Silva et al. (2001), o tempo necessário para a produção dos primeiros diásporos é variável entre plantas matrizes e entre regiões, com o início do período reprodutivo ocorrendo em média entre os 25 e 40 anos, e com uma pequena quantidade de material seminífero produzido, em média 2.000 diásporos/ano/planta em matriz de 100 anos de idade.

A obtenção de frutos torna-se difícil, por causa da irregular produção anual (Lorenzi, 1992). Inoue et al. (1984) afirmam que sua frutificação possivelmente ocorre em anos alternados, e raramente é abundante, pois, no longo período de maturação, os frutos caem precocemente. O período para a formação e o desenvolvimento completo do embrião é de 360 dias (Santa-Catarina et al., 2001). As tentativas de reprodução vegetativa via estaquia e cultivo in vitro ainda não obtiveram sucesso (Silva, 1984; Rodrigues, 1990; Vicentini, 1995).

Para Malavasi (1988), na germinação, a resposta da temperatura depende da espécie, variedade, região de origem e tempo de armazenamento, porém seu efeito na germinação pode ser expresso em temperaturas mínimas, ótima e máxima nas quais a germinação pode ocorrer. Algumas espécies necessitam de temperaturas alternadas para sua germinação, porém, para a maioria das sementes florestais, a temperatura ótima encontra-se entre 15 e 30 ºC.

A faixa de temperatura ótima é aquela que permite a maior porcentagem de germinação no menor espaço de tempo (Carvalho e Nakagawa, 1980). Em diásporos de Ocotea odorifera a temperatura ótima para a germinação ainda é desconhecida. Fato que muito prejudica a avaliação da qualidade de lotes de sementes e produção de mudas dessa espécie.

Segundo Ramos e Bianchetti (1984), inúmeros trabalhos têm sido realizados com a finalidade de indicar melhores condições para a germinação de sementes, os autores demonstram resultados de estudos de germinação com sementes de nove espécies florestais, sendo oito nativas e uma exótica, sobre faixas de temperaturas ideais para testar a germinação de sementes 

Este trabalho visa a gerar informações úteis em programas de conservação da espécie, de maneira a se obter uma tecnologia adequada que permita a perpetuação e o desenvolvimento sustentável da Ocotea odorifera. Por causa da importância dessa espécie e à escassez de estudos de germinação, o presente trabalho teve por objetivo verificar as principais características dos diásporos, a influência das temperaturas de 20, 25 e 30 ºC e a retirada do envoltório (endocarpo e tegumento) na germinação de diásporos de Ocotea odorifera.

MATERIAL E MÉTODOS

Os diásporos foram coletados no mês de junho de 2002, no município de Fazenda Rio Grande, PR, em uma Floresta Ombrófila Mista Primária Alterada, situada a uma altitude de 910 m o clima na região é Subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes, com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. A temperatura média dos meses mais quentes é superior a 22 ºC e a dos meses mais frios é inferior a 18 ºC (Ferreira, 1999).

Pela elevada altura das árvores, a coleta foi realizada com os frutos que estavam no chão. Alguns possuíam pericarpo, outros apenas parte dele e alguns já estavam totalmente livres. Foram descartados todos os frutos que apresentavam ataques por fungos e/ou insetos, e os frutos encontrados verdes que não se mostravam passando para a coloração violácea. Os que ainda estavam aderidos à cúpula foram separados. Em seguida com a ajuda de um estilete, foi realizada a remoção total do pericarpoou parte dele nos que ainda o possuíam. Os diásporos selecionados permaneceram por uma semana à sombra, sobre peneiras, em ambiente ventilado, antes de serem levadas ao laboratório.

Os trabalhos foram realizados no Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), localizado no município de Curitiba, PR. Estudos complementares foram realizados para determinar o tamanho, teor de água e peso de mil diásporos (com envoltório).

Em oito amostras de dez diásporos foi determinado seu tamanho médio, retirados de forma aleatória do lote sendo o comprimento e o maior diâmetro medidos com o auxílio de um paquímetro digital.

O teor de umidade foi determinado pelo método de estufa a 105 ºC ±3, por 24 horas (BRASIL, 1992) usando-se quatro repetições de sete diásporos. O peso de mil diásporos foi determinado com a pesagem de oito subamostras de cinqüenta diásporos retirados ao acaso.

O primeiro teste foi realizado em gerbox, com diásporos submetidos às temperaturas constantes de 20, 25 e 30 ºC. Cada temperatura representou um tratamento, com cinco repetições de vinte e cinco diásporos.

Após a instalação do primeiro teste, foram realizados testes exploratórios com a retirada do envoltório (tegumento e endocarpo) dos diásporos e com a indicação de que sem o envoltório teriam uma germinação mais rápida, foi instalado um segundo teste, com diásporos sem envoltório, em rolo de papel toalha. Cada repetição foi envolvida por quatro folhas de papel toalha em que os diásporos permaneceram entre as folhas enroladas e deixadas na posição horizontal no germinador, com as temperaturas constantes de 20, 25 e 30 ºC. Cada temperatura representou um tratamento, com quatro repetições de 21 diásporos

A semeadura do terceiro teste foi realizada em gerbox, em temperatura constante de 25 ºC, com dois tratamentos, sendo o primeiro com diásporos com envoltório e o segundo com diásporos sem envoltório, cada tratamento contou com seis repetições de 25 diásporos.

As caixas gerbox foram previamente lavadas com água e sabão e desinfetadas com álcool 96%, o substrato utilizado foi 20 gramas de vermiculita fina, os diásporos foram parcialmente enterradas no substrato e cada gerbox recebeu 95 ml de água. A retirada do envoltório foi realizada com o auxilio de um estilete. Todos os testes foram realizados em germinadores modelo Mangersdorfii.

Em ambos os testes foram feitas duas avaliações semanais, sendo que o critério de germinação foi a protrusão da radícula, com mais de 3 mm de comprimento. Com os dados obtidos, calcularam-se a porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG). A porcentagem de germinação foi estabelecida com a divisão do número de sementes germinadas pelo total de diásporos e multiplicado por 100. O índice de velocidade de germinação foi determinado segundo Maguire apud Vieira e Carvalho (1994); em conjunto com o teste de germinação, e com base no número de sementes germinadas em cada avaliação dividida pelo tempo, sendo IVG = ∑ (ni/i) em que ni número de diásporos germinadas na avaliação, e i dias após o início dos testes.

Testes de embebição foram instalados utilizando cinco repetições de seis diásporos com e sem o envoltório, em caixa gerbox sobre duas folhas de papel filtro, com 25 ml de água destilada, a 25 ºC, durante 82 horas. Em cada intervalo de tempo, foram enxutos com papel e pesadas em balança de precisão de 0,01 g. Os dados foram apresentados em incremento de umidade em relação ao peso da massa fresca inicial.

Os tratamentos foram esquematizados em delineamento inteiramente casualizados, totalizando 927 diásporos. Para os testes de avaliação das temperaturas, a comparação das médias foi feita pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Para a avaliação da retirada do tegumento a comparação das médias foi feita pelo teste t. Para efeito de análise estatística os resultados de porcentagem de germinação foram transformados em arc sen (x/100)½, porém, nas tabelas, estão apresentados como originalmente obtidos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As dimensões médias dos diásporos encontraram-se entre 17,6 ± 1,9 (13,2 – 22,5) mm de comprimento por 7,76 ± 0,6 (6,5 – 9,2) mm do maior diâmetro, diferentes dos encontrados por Rizzini (1971) que foram 10 – 15 mm de comprimento e 13 – 16 mm de diâmetro.

O primeiro lote de diásporos utilizado apresentou em média 43,2 % de umidade, e nessas condições foram encontrados em  1 kg 1.720 diásporos. Já Carvalho (1994) encontrou aproximadamente 1.200 diásporos/quilo. Essa variação pode ter ocorrido por diversos fatores, tais como: local de coleta, idade das matrizes, umidade dos diásporos, entre outros.

O teste de temperatura com diásporos com envoltório, apresentou germinação nas três temperaturas testadas, e os resultados mostraram diferenças significativas (∆ = 0,05) para germinação e IVG (Tabela 1). Na temperatura de 30 ºC, ocorreu ataque de fungos, com conseqüente apodrecimento dos diásporos. A temperatura de 25 ºC também apresentou ataque por fungos, porém em menor intensidade, enquanto que os diásporos à temperatura de 20 ºC não sofreram ataque. O fungo que atacou parte dos diásporos foi identificado como sendo Penicillium sp1, fungo muito comum em sementes.

Nos diásporos sem envoltório não foi observado o ataque por fungos; dessa forma pode-se estimar que o ataque ocorre nos diásporos no momento em que permanecem na superfície do solo, após sua queda.

O teste de temperatura com diásporos sem envoltório (remoção do tegumento e endocarpo) apresentou  resultados   diferentes   dos   diásporos   com  envoltório,  e  mostrou  diferenças  significativas (∆ = 0,05) somente para IVG (Tabela 1).

Os resultados, para IVG em diásporos sem envoltório, indicaram as temperaturas de 25 e 30 ºC como sendo as melhores temperaturas para favorecer a germinação. Resultados semelhantes foram encontrados por Silva de Andrade (1995) para sementes de Leandra breviflora, Tibouchina benthamiana, Tibouchina grndifolia e Tibouchina moricandiana. Também Miranda e Ferraz (1999) citam que a temperatura de 30 ºC como ótima para a germinação de sementes de Maquira sclerophylla, de conformidade com Braga et al (1999) que encontraram na temperatura de 30 ºC a maior porcentagem de germinação para sementes de Borojoa sorbilis.

Segundo Borges e Rena (1993), a faixa de temperatura entre 20 – 30 ºC é indicada para a germinação de sementes de muitas espécies florestais. Bilia et al (1998) constatou  que  a  temperatura  de 30 ºC foi a melhor para germinação de Ocotea corymbosa. Também Toledo e Marcos Filho (1977) afirmam que a quantidade de água absorvida durante o processo de germinação pode variar com a temperatura, normalmente sob temperaturas elevadas, as sementes absorvem água mais rapidamente.

A Tabela 1 ilustra que a retirada do envoltório dos diásporos permitiram germinação mais rápida assim como uma maior porcentagem. A germinação média dos diásporos com envoltório foi de 37,8% e 88,9% em diásporos sem envoltório, enquanto para diásporos com envoltório o IVG médio resultou em 0,2855, e para os diásporos sem envoltório o IVG médio resultou em 2,1020.

A diferença da retirada do envoltório foi confirmada no teste de temperatura constante de 25 ºC, em que os diásporos sem envoltório evidenciam ter melhor porcentagem e a velocidade de germinação (Tabela 2).

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si, pelo teste t.

Os fatores de influência que poderiam demonstrar qual seria a diferença entre a retirada do envoltório não puderam ser elucidados, pois os testes de embebição mostraram que em geral a absorção de água ocorre igual em diásporos com e sem o envoltório, pois a princípio imaginava-se que o envoltório poderia prejudicar a absorção de água. Apenas nas seis primeiras horas os diásporos com envoltório tiveram um maior incremento na absorção de água, possivelmente em conseqüência da absorção pelo próprio envoltório (Figura 1). O grau de umidade média do lote no início da embebição foi de 33,1%, após 10 dias, os diásporos apresentaram em média 40,7% de umidade media sem envoltório e 44,3% de umidade média com envoltório.

Para Toledo e Marcos Filho (1977), a expansão do embrião e o rompimento dos tegumentos é uma das fases mais críticas do processo de germinação, pois é realizada contra a resistência dos tegumentos, e muitas vezes, das paredes do ovário. Essa poderia explicar a maior porcentagem e velocidade de germinação nos diásporos sem envoltório encontradas neste ensaio.

O início da germinação foi observado aos quatorze dias após o início dos teste para os diásporos com envoltório e sétimo dia para os diásporos sem envoltório (Figuras 2 e 3), diferente da afirmação de Carvalho (1994), que cita como inicio da germinação entre 20 e 60 dias após a semeadura.

As Figuras 2 e 3 ilustram a influência da retirada do envoltório na porcentagem e velocidade de germinação respectivamente, confirmando que a retirada do envoltório pode acelerar o processo de produção de mudas, e garantir uma melhor tecnologia de aproveitamento destes diásporos que não são coletados com facilidade.     

CONCLUSÕES

Em média, os diásporos mediram 17,6 mm de comprimento e 7,7 mm de diâmetro.

Em um quilograma de diásporos de Ocotea odorifera com 43,2% de umidade, foram encontrados 1720 diásporos.

Os diásporos com e sem envoltório começaram a germinar quatorze e sete dias após o início dos testes, respectivamente.

A retirada do envoltório mostrou ser uma técnica adequada para aumentar a velocidade e porcentagem de germinação, sendo que o melhor desempenho germinativo ocorreu em diásporos sem envoltório, nas temperaturas de 25 e 30º C.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) a qual gentilmente cedeu sua área florestal para coleta dos frutos e ao Dr. Álvaro Figueredo responsável pelo laboratório de Fitopatologia da EMBRAPA-FLORESTA.

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