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Ciência Florestal
Centro de Pesquisas Florestais - CEPEF, Departamento de Ciências Florestais - DCFL, Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal - PPGEF
ISSN: 0103-9954 EISSN: 1980-5098
Vol. 16, Num. 4, 2006, pp. 381-390

Ciência Florestal, Vol. 16, No. 4, 2006, pp. 381-390

OXIDAÇÃO FENÓLICA, TIPO DE EXPLANTE E MEIOS  DE CULTURA NO ESTABELECIMENTO IN VITRO DE CANAFÍSTULA (Peltophorum dubium (SPRENG.) TAUB.) 1

PHENOLIC OXYDATION, TYPE OF EXPLANT AND NUTRITIVE MEDIA IN Peltophorum dubium (SPRENG.) TAUB.’S IN VITRO ESTABLISHMENT

Josiana Scherer Bassan2    Lia Rejane Silveira Reiniger3 Beatriz Helena Gomes Rocha4    Cássia Rejane Peiche Severo5    AndressaVasconcelos Flôres6

1. Parte da dissertação apresentada pelo primeiro autor ao Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, Universidade Federal de Pelotas, para obtenção do grau de Mestre.
2. Bióloga, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal da Universidade Federal de Pelotas, Rua dos Andradas, 1790, Apartamento 104, Bairro Centro, CEP 97010-032, Santa Maria (RS). josianabassan@yahoo.com.br
3. Engenheira Agrônoma, Drª., Professora Adjunta do Departamento de Fitotecnia, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Universitário, CEP 97105-900, Santa Maria (RS). lia_reiniger@yahoo.com.br
4. Engenheira Agrônoma, Drª., Professora Adjunta do Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal , CEP 96010-900, Pelotas (RS). biarocha@yahoo.com.br
5. Bióloga, Acadêmica de Graduação em Engenharia Florestal, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Universitário, CEP 97105-900, Santa Maria (RS). cassiapeiche@bol.com.br
6. Engenheira Florestal, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Campus Universitário, CEP 97105-900, Santa Maria (RS). andressafloressm@yahoo.com.br

Recebido para publicação em 25/04/2006 e aceito em 13/09/2006.

Code Number: cf06034

RESUMO

A canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. é uma espécie florestal nativa e com ampla dispersão geográfica, desempenhando um papel pioneiro nas áreas abertas, em capoeiras e matas degradadas. Apresenta um rápido crescimento e se adapta facilmente, sendo muito recomendada para reflorestamento homogêneo. A madeira é utilizada em construções civis, indústria de móveis, construção naval e militar. A micropropagação é uma técnica utilizada com bastante sucesso, apresentando, entre outras vantagens, um rápido aumento no número de plantas geneticamente idênticas partindo de plantas selecionadas. Os objetivos do trabalho são avaliar a influência da luz no controle da oxidação fenólica dos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.), determinar o meio nutritivo e o tipo de explante mais adequado para o estabelecimento in vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.). Foram realizados dois experimentos. No primeiro, ápices caulinares foram cultivados em meio base MS a 25 ± 3°C, por 7 dias no escuro e, posteriormente, sob fotoperíodo de 16 horas de luz e intensidade luminosa de 20 μmol.m2.s-1, fornecida por lâmpada fluorescente branca durante 21 dias ou permaneceram na câmara de crescimento com exposição à luz durante todo o experimento. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições contendo quatro unidades experimentais (UE). A oxidação fenólica foi observada após 21 dias de cultivo. Não ocorreu oxidação fenólica em nenhum dos tratamentos analisados. No segundo experimento, ápices caulinares e segmentos nodais foram cultivados em meio base MS e meio WPM. Os explantes foram mantidos em sala de crescimento com fotoperíodo de 16 horas de luz e intensidade luminosa de 20 μmol.m2.s-1, fornecidas por lâmpada fluorescente branca fria e temperatura de 25 ± 3°C. A UE foi composta por um frasco de vidro de 150 mL contendo 30 mL de meio nutritivo e um explante. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 (meio nutritivo e tipo de explante) com cinco repetições por tratamento, cada repetição consistindo de quatro UE. Aos 49 dias de cultivo avaliaram-se as seguintes variáveis: sobrevivência, estabelecimento, presença de raiz, presença de calos, número de nós, número de folhas e altura da parte aérea (mm). Os dados de presença de raiz, presença de calo, sobrevivência e estabelecimento foram analisados pelo teste qui-quadrado. As demais variáveis foram submetidas à análise de variância. Neste experimento, o meio base MS é mais eficiente que o WPM no estabelecimento in vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.). Não existem diferenças entre a utilização dos explantes ápice caulinar e segmento nodal.

Palavras-chave: meio MS; meio WPM; ápice caulinar; segmento nodal.

ABSTRACT

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. is a heliopylous, a native forest species with wide geografic dispersion, occuping a pioneer role in open areas, hencoops and degradated woods. Showing a fast growth, it adapts easily and it is highly recommended for homogeneous reforest. The timber is used in industrial furniture, civilian, naval and military constructions. The micropropagation is a technique used succesfully, allowing a fast increase of the number of plants genetically identical considering the superior types. The  work’s objectives are: to evaluate the effect of the light on phenolic oxydation and to determinate the most appropriate nutritive medium and type of explant for in vitro establishment of Peltophorum dubium. Two experiments were accomplished. In the first one, apical segments were cultivated in MS base medium at 25±3°C, during seven days in the dark; after that, they  remained in the presence of light (photoperiod of 16h) for 14 days. In the other treatment, the explants stayed under light during the whole experiment (21 days). Completely random design with five replicates and four experimental units (EU) were used. Phenolic oxydation did not occur in any of the analyzed treatments. In the second assay, apical segments and nodal segments were cultivated in MS base medium and WPM medium. The explants stayed in the growth room during 16h of photoperiod and luminous intensity of 20 μmol.m2.s-1, supplied with cool white fluorescent lamps, at 25±3°C. The EU was composed by one 150mL flask with 30mL of nutritive medium and one explant. Completely random design with factorial outline 2 x 2 (nutritive medium and type of explant) and five replicates by treatment, each replicate with four EU, were used. After 49 days, the following elements were evaluated: survival, establishment, root presence, calli presence, numbers of nodes, number of leaves and shoot height (mm). The data of survival, establishment, root presence and calli presence were analyzed for qui-quadrado test. The other variables were submitted to variance analysis. In this experiment, MS base medium is more efficient than WPM medium in the in vitro establishment of Peltophorum dubium. There are no statistical differences among apical segment and nodal segment.

Keywords: MS medium; WPM medium; apical segment; nodal segment.

INTRODUÇÃO

No Rio Grande do Sul, ainda existem muitas espécies florestais nativas com potencial para a utilização em plantios comerciais e que poderiam substituir as espécies exóticas na indústria moveleira, celulósica e na produção de lenha e carvão, entre outras finalidades (Reitz et al., 1988; Lorenzi, 1992). A regeneração artificial, por meio de plantios com espécies valiosas e de rápido crescimento para o enriquecimento das florestas exploradas e capoeiras, para plantações puras em maciços florestais ou, ainda, para plantios consorciados com culturas agrícolas, apresenta-se como opção no aproveitamento e implementação do setor florestal (Lorenzi, 1992).

A canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.) é uma espécie florestal nativa e com ampla dispersão geográfica, desempenhando um papel pioneiro nas áreas abertas, em capoeiras e matas degradadas (Carvalho, 2003; Marchiori, 1997). Desenvolve-se naturalmente em vários tipos de solo, sendo pouco exigente em relação à fertilização química apresentando um rápido crescimento e fácil adaptação (Carvalho, 1994).

A espécie é muito recomendada para reflorestamento homogêneo e, por apresentar vistosa floração, é indicada na arborização de parques, praças e rodovias (Marchiori, 1997). Conforme Carvalho (1994), a madeira é utilizada em construções civis como vigas, ripas, marcos, portas, janelas, assoalhos; na indústria de móveis e na construção naval e militar – razões que a tornam uma espécie com destacado potencial silvicultural.

A micropropagação é a aplicação mais prática da cultura de tecidos, sendo sua utilização em âmbito comercial já realizada em diversos paises do mundo (Grattapaglia e Machado, 1998). A micropropagação possibilita um rápido aumento no número de plantas geneticamente idênticas partindo de plantas selecionadas, permite a produção de mudas durante o ano todo, a formação de plantas com elevada qualidade sanitária e, ainda, auxilia na propagação de plantas cujas sementes têm baixo poder germinativo (Singh e Sehgal, 1999; Serafini et al., 2001).

O estabelecimento in vitro dos explantes corresponde à primeira etapa de um sistema de micropropagação, iniciando-se com a seleção dos explantes mais adequados para a subseqüente multiplicação e terminando com a obtenção de uma cultura suficientemente adaptada às condições in vitro (Grattapaglia e Machado, 1998).

Para obter o estabelecimento in vitro dos explantes é também importante determinar o meio nutritivo mais adequado (Caldas et al., 1998). Thorpe et al. (1994) revisaram os meios de cultura que têm sido utilizados para a regeneração de espécies de diferentes gêneros. Alguns desses meios foram especificamente formulados para fornecer os requisitos particulares à espécie em estudo, como o meio básico de cultura de Murashige e Skoog – MS (Murashige e Skoog, 1962), desenvolvido inicialmente para tecido medular de Nicotiana tabacum L. e o Woody Plant Médium (WPM) elaborado por Lloyd e Mccow (1981), para a propagação de plantas lenhosas.

O meio MS (Murashige e Skoog, 1962) é um dos mais utilizados tanto para a micropropagação quanto para outras técnicas de cultura de tecidos (Caldas et al., 1998). Na multiplicação das brotações de Didymopanax morototoni (Aubl.), Decne. & Planch.,Mantovani et al. (1999) obtiveram resultados superiores com WPM, comparando-o com o meio de cultivo MS. Contudo, o meio MS também proporcionou bons resultados como, por exemplo, em Euterpe edulis Mart.(Guerra e Handro, 1991).

Diversos explantes podem ser utilizados para iniciar a micropropagação. Na seleção dos explantes, devem ser considerados aspectos como o nível de diferenciação do tecido utilizado e a finalidade da micropropagação. Teoricamente, qualquer tecido pode ser utilizado como explante, em vista da totipotência das células vegetais. Na prática, entretanto, procuram-se utilizar explantes que contenham maior proporção de tecido meristemático ou que tenham maior capacidade de expressar a totipotência. Ápices caulinares, às vezes, apresentam maior capacidade de crescimento do que gemas axilares que estão sob efeito da dominância apical (Grattapaglia e Machado, 1998).

A micropropagação, utilizando segmentos nodais como explantes, é um método direto de regeneração de plantas por meio da indução de crescimento e proliferação de gemas vegetativas axilares pré-formadas. Envolve o isolamento e a inoculação in vitro de segmentos nodais contendo gemas axilares que são estimuladas a crescer dando origem a brotações, e estas, por sua vez, podem ser isoladas e manipuladas como microestacas ou multiplicadas de modo a formar tufos de novas brotações (Deberch e Read, 1991).

Em espécies lenhosas, ao contrário do que ocorre na horticultura, a aplicação da micropropagação tem sido menos intensa e o emprego na área florestal iniciou-se, realmente, na década de 80, concentrando-se nos principais gêneros de interesse comercial, como Pinus sp., Eucalyptus sp., Picea sp. e Populus sp. (Paranjothy et al., 1990; Hartney, 1979).

Diversas dificuldades podem ser encontradas ao longo das diferentes etapas do processo de micropropagação de espécies lenhosas. Uma das limitações dessa técnica tem sido o enraizamento de partes aéreas regeneradas in vitro (Assis e Teixeira, 1998). A variabilidade observada nos resultados, decorrentes de características inerentes às plantas (genótipo, idade e condições fisiológicas) ou ao meio ambiente, é outro impecilio  ao emprego de metodologias de micropropagação (Paranjothy et al., 1990).

Além desses fatores, na iniciação de culturas lenhosas, é comum a ocorrência de compostos fenólicos, que podem estar ligados a processos de regulação de crescimento, especialmente as auxinas que, dependendo da concentração endógena no tecido, induzem à síntese desses compostos. Nas plantas lenhosas, sobretudo, acumulam-se polifenóis e produtos de oxidação, como melanina, suberina, lignina, cutina e calose em torno da superfície incisada, os quais modificam a composição do meio de cultivo e a absorção de metabólitos (Andrade et al.,2000).

A oxidação fenólica pode dificultar o estabelecimento inicial do cultivo in vitro, pois algumas enzimas oxidam os fenóis formando quinonas, as quais são responsáveis pela coloração marrom das culturas, além de causarem a inibição do crescimento e a morte dos explantes em grande número de espécies (Monaco et al., 1977). A oxidação fenólica é altamente dependente do genótipo e do tipo de explante utilizado. Explantes jovens em geral oxidam menos que os mais velhos (Teixeira, 2005).

A oxidação fenólica pode ser minimizada pela redução de danos mecânicos e químicos no explantes, pela modificação do ambientes, pelo uso de antioxidantes. (Monaco et al., 1977). A redução da luminosidade na câmara de fluxo laminar, durante a excisão dos explantes e a manutenção da cultura no escuro no inicio do cultivo também são consideradas benéficas, pois a luz induz à produção de fenóis na planta (Marks e Simpson, 1990).

Em espinheira-santa, a redução em 50% da concentração de sais do meio base MS (Murashige e Skoog, 1962) diminuiu a oxidação fenólica (Flores et al., 1998).

A formação de calos na base do explante, seja este do tipo segmento nodal, ápice caulinar ou brotação, é muito comum em espécies lenhosas, sendo considerada indesejável na micropropagação. Para Grattapaglia e Machado (1998), quantidades excessivas de auxina e sacarose podem causar a formação de calos na base do explante, comprometendo a rizogênese e o crescimento da parte aérea. A formação de calos na base do explante foi observada por Kirst e Sepel (1996) em estudos com canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.), em que a formação do calo comprometeu a rizogênese.

Em experimentos com acácia negra, foi observada a formação concomitante de calos e raízes adventícias em alguns propágulos submetidos à multiplicação em meio de cultura B5 (Gamborget al.,1968) contendo citocinina (Borges Junior et al., 2004). Em Acacia saligna (Labill.) H. L. Wendl., foi verificada também a formação de calos na base em explantes que não foram submetidos à ação de nenhum regulador de crescimento (Jones et al., 1990).

A formação de calos pode ocorrer em conseqüência ao acúmulo de carboidratos, a qual se verifica na base do explante (Grattapaglia e Machado, 1998). A presença de calos na base do explante também foi observada em amoreira-preta (Rubus sp.), por Radmann et al. (2003), que registraram um aumento significativo de calos na presença da auxina ácido indolbutírico -AIB. O mesmo não foi observado em estudos com esta mesma espécie conduzidos por Villa et al. (2005), que obtiveram um aumento no número de raízes em meio base MS com a metade das concentrações de sais e desprovido de reguladores de crescimento, sem a formação de calos na base do explante. Para Fachinello et al. (1994), no momento em que a auxina é aplicada, há um aumento excessivo da concentração na base do explante e se os demais requerimentos fisiológicos são satisfeitos há formação de calos, resultante da ativação de células do câmbio e das raízes adventícias.

Em mogno (Swietenia macrophylla King), em experimentos com as auxinas ANA e AIB não foram verificados calos na base dos explantes (ápices e brotações) e nem no processo de formação de raízes (Lopes et al., 2001). Os mesmos autores consideraram que os níveis endógenos de auxinas nos explantes de mogno (Swietenia macrophylla King) eram baixos, não ocorrendo o excesso de auxina e a não formação de calos.

A formação de calos na base dos explantes foi observada também em louro-pardo(Cordia trichotoma (Vell.) Steud.) em meio base MS  (Murashige  e  Skoog, 1962)  contendo  a  auxina  ácido alfa-naftaleno acético – ANA, o que dificultou o enraizamento e o desenvolvimento do sistema radicular. Estudos realizados por Colled e La (1988) apud Lopes et al. (2001) também observaram que uma breve exposição do explante em meio com auxina propiciava menor formação de calos.

Os objetivos do trabalho consistiram em avaliar a influência da luz no controle da oxidação fenólica dos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) e determinar o meio nutritivo e o tipo de explante mais adequados para o estabelecimento in vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.).

MATERIAL E MÉTODOS

As sementes foram coletadas na Fundação de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO/Florestas em Santa Maria, RS e são provenientes da produção de 2004.

Experimento I – oxidação fenólica

Ápices caulinares, provenientes da regeneração de nós cotiledonares partindo de sementes germinadas em condições assépticas, foram utilizados como explante. Os explantes foram isolados com aproximadamente 80 a 100 mm de comprimento, contendo 1 a 2 nós e 30 dias de cultivo, sendo inoculados sob câmara de fluxo laminar. Os frascos foram vedados com uma película plástica de polivinilcloreto (PVC).

A unidade experimental (UE) consistiu de um frasco de vidro de 150mL contendo 30mL de meio nutritivo e um explante (ápice caulinar). O meio nutritivo consistiu do meio base MS (Murashige e Skoog, 1962) acrescido de 30g.L-1 de sacarose, 100mg.L-1 de mio-inositol, sendo o pH ajustado para 5,7 antes da inclusão do ágar na concentração de 7g.L-1 e, posteriormente, autoclavado a 121°C e 1,5 atm por 15 minutos.

Os tratamentos consistiram de: 1) incubação dos explantes na câmara de crescimento a 25±3°C, por sete dias no escuro (fotoperíodo negativo) e posteriormente sob fotoperíodo de 16 horas de luz e intensidade de fluxo de fótons 20 μmol.m-2.s-2, fornecida por lâmpada fluorescente branca fria durante 21 dias; e 2) incubação dos explantes na câmara de crescimento com exposição à luz durante todo o experimento.

Os tratamentos foram testados em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições contendo quatro UEs. A variável analisada foi oxidação fenólica após 21 dias de cultivo. Foram considerados oxidados os explantes cujo meio se encontrava amarelecido. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste qui-quadrado (Fisher, 1941).

Experimento II – tipo de explante e meio de cultura

Ápices caulinares e segmentos nodais, provenientes da regeneração de nós cotiledonares partindo de sementes germinadas em condições assépticas, foram utilizados como explante. Os explantes foram isolados com aproximadamente 80 a 100 mm de comprimento, contendo um a dois nós e 30 dias de cultivo, sendo inoculados sob câmara de fluxo laminar. Os frascos foram vedados com uma película plástica de polivinilcloreto (PVC).

Os meios de cultura utilizados foram o meio base MS (Murashige e Skoog, 1962) e o WPM – Woody Plant Medium (Lloyd e McCow, 1981). Aos meios foram acrescidos 30g.L-1 de sacarose, 100mg.L-1 de mio-inositol, sendo o pH ajustado para 5,7 antes da inclusão do ágar na concentração de 7g.L-1 e, posteriormente, autoclavado a 121°C e 1,5 atm por 15 minutos.

Os explantes foram mantidos em sala de crescimento com fotoperíodo de 16h de luz intensidade de fluxo de fótons 20 μmol.m-2.s-2, fornecidas por lâmpada fluorescente branca fria e temperatura de 25 ± 3°C.

A UE foi composta por um frasco de vidro de 150 mL contendo 30 mL de meio nutritivo e um explante. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 (meio nutritivo e tipo de explante) com cinco repetições por tratamento, cada repetição consistindo de quatro UEs.

Aos 49 dias de cultivo, avaliaram-se as seguintes variáveis: sobrevivência, estabelecimento, número de nós, número de folhas, altura da parte aérea (mm), presença de raiz e presença de calos na base do explante. A sobrevivência foi indicada pela coloração verde do explante e o estabelecimento, pelo desenvolvimento dos primórdios foliares no explante (emissão de folhas) ou brotos.

Os dados de sobrevivência, estabelecimento, presença de raiz e presença de calo na base do explante foram analisados pelo teste qui-quadrado (Fisher, 1941), sendo considerados, para fins de análise, o somatório das observações dos dois tipos de explantes.

As demais variáveis foram submetidas à análise de variância. As variáveis número de nós, número de folhas e altura da parte aérea foram transformadas para raiz quadrada de X + 0,5, sendo X o valor observado, para melhorar as suposições de normalidade da análise de variância. O teste de normalidade utilizado foi o de Hartley (Pearson e Hartley, 1970). As análises foram realizadas utilizando-se o pacote estatístico Statistica 6.0 (Statsoft, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento I – oxidação fenólica

Não foi observada oxidação fenólica em nenhum dos tratamentos analisados. A ausência de oxidação fenólica nos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) pode ser por causa da ausência de tendência à oxidação, provavelmente em função da reduzida concentração de fenóis nos tecidos de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) ou pode ser atribuída à origem seminal dos explantes, uma vez que a maioria dos autores considera que a idade do explante está diretamente relacionada à formação de compostos fenólicos em culturas in vitro.

Entretanto, este resultado vai ao encontro do verificado na maioria das espécies lenhosas (Grattapaglia e Machado, 1998). Para explantes de andiroba, Amaral et al. (1997), por exemplo, encontraram ser necessária a manutenção das culturas por 7 a 15 dias no escuro para diminuir a oxidação fenólica. Em espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.), o uso de acido ascórbico foi indispensável para a regeneração in vitro dos explantes (Flores et al., 1998). Já em juazeiro-de-bode (Celtis sp), a lavagem em água corrente de ápices caulinares e laterais bem como segmentos nodais impediram a oxidação por fenóis (Sato et al., 2001).

Experimento II – tipo de explante e meios de cultura

O tipo de explante foi observado ser significativo apenas para a variável altura da parte aérea (Figura 1), com o ápice caulinar sendo superior estatisticamente (p<0,05) - 6,17 mm x 4,77 mm para ápice caulinar e segmento nodal respectivamente. Nas demais variáveis analisadas, não houve comportamento diferenciado dos explantes. Entretanto, o ápice caulinar demonstrou ser mais vigorosa que o segmento nodal, mediante observação visual.

Sabá et al. (2002) também encontraram que o segmento apical foi mais eficiente que o segmento nodal na emissão e comprimento médio de brotos de jaborandi. Já Maldonado et al. (2001), trabalhando com Annona muricata L., verificaram que os segmentos nodais mostraram um melhor comportamento na contaminação fúngica e na viabilidade que os ápices caulinares. Da mesma forma, Pinto et al. (1994) observaram que segmentos nodais apresentaram maior produção média de brotações em Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.. Esses autoresafirmaram que o tipo de explante a ser selecionado dependerá da espécie.

Houve maior sobrevivência e estabelecimento nos explantes desenvolvidos em meio MS que naqueles mantidos no WPM (Tabela 1), sugerindo que o meio MS é mais adequado para o estabelecimento de culturas in vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.). A composição de sais do MS parece ser mais adequada às necessidades de desenvolvimento que aquela do WPM cuja concentração de sais é menor que a do MS, não suprindo seus requerimentos nutricionais. Erig e Schuch (2005), trabalhando com marmeleiro (Cydonia oblouga Mill.), observaram o mesmo comportamento superior do MS em relação ao número de gemas.

TABELA 1: Teste qui-quadrado para comparação dos tratamentos em relação à sobrevivência e estabelecimento dos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.). UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

TABLE 1:Qui-quadrado test for comparison of  treatments in relation to (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.) explants survival and stablishment. UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

Tratamento

Vivo

Morto

Estabelecido

Não-estabelecido

Total

Meio MS

39

4

29

14

43

Meio WPM

12

22

15

19

34

Total

51

26

44

33

77

 

χ2 = 10,831

χ2 = 3,842

 

Em que: 1 = Significativo ao nível de 0,01% de probabilidade de erro (GL = 1); 2 = Significativo ao nível de 5% de probabilidade de erro (GL = 1).

A formação de calos na base do explante foi semelhante em ambos os meios (χ2 = 3,84ns; g.l. = 1), conforme pode ser observado na Tabela 2. A formação de calos na base do explante de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.) também foi relatada por Kirst e Sepel (1996). Já para mogno (Swietenia macrophylla King), não foi verificada a formação de calos na base do explante (Lopes et al., 2001), o que, segundo os autores, se deve ao fato dos níveis endógenos de auxina do explante serem baixos, não promovendo a formação de calos.

Em estudo com paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke), árvore da mesma família da canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.), Cordeiro et al. (2004), observaram a formação de calos na base do explante, em menor freqüência em meio sem regulador de crescimento e à medida que foi aumentada a concentração de regulador, foi verificada maior incidência de calos. Em acácia-negra, também foi verificada a formação de calos na base do explante tanto na ausência quanto na presença de reguladores de crescimento (Perrando, 2003).

Em relação ao enraizamento, não foi encontrada diferença estatística (χ2 = 3,84ns; g.l. = 1) entre os dois meios, sendo formada apenas uma raiz em um explante, tipo ápice caulinar, cultivado no meio MS, correspondendo a 0,025% de enraizamento. Esse fato demonstra que os meios testados não estimularam a rizogênese em canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) e indica que devem ser efetuadas alterações na composição dos meios para que haja formação de raízes. Kirst e Sepel (1996) também registraram baixos índices de enraizamento (6,25%) em canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.), os quais foram encontrados em ápices caulinares cultivados em meio base MS diluído à metade da concentração dos sais e na presença de ANA (0,01 mg.L-1). Em aroeira (Myracrodrun urundeuva Fr. Allemao), foram observadas raízes em 70 e 10% dos segmentos apical e nodal respectivamente, inoculados em meio MS desprovido de reguladores de crescimento (Andrade et al., 2000). Os autores creditaram o maior enraizamento ocorrido nos segmentos apicais à presença de folhas nesse explante, as quais são promotoras do enraizamento, translocando auxinas, carboidratos e outros fatores de enraizamento para a base do explante.

TABELA 2: Teste qui-quadrado para comparação dos tratamentos em relação à presença de calo na base dos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.). UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

TABLE 2: Qui-quadrado test for comparison of treatments in relation to the presence of callus in the base of the explants of (Peltophorum dubium (Spreng.). UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

Tratamento

Presença de Calo

Ausência de Calo

Total

Meio MS

17

22

39

Meio WPM

14

20

34

Total

31

42

73

 

χ2ns  = 3,84 (GL = 1)

Em que: ns = não-significativo.

Na análise de variância, não foi observada interação significativa entre os fatores meio nutritivo e tipo de explante, sendo verificadas diferenças estatísticas apenas para o efeito principal meio de cultura nas variáveis número de nós e número de folhas exceto para altura da parte aérea, relatado anteriormente, em que houve diferenças entre os tipos de explantes.

O meio de cultura que proporcionou resultados superiores em relação às variáveis número de nós, número de folhas e tamanho da parte aérea dos explantes foi novamente o meio base MS (Murashige e Skoog, 1962), conforme pode ser observado na Tabela 3. Esses resultados ratificam a hipótese de que, dentre os dois meios avaliados, o MS foi o que proporcionou melhor desenvolvimento in vitro em canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.).

Já em louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Steud.), Mantovani et al. (2001) obtiveram maior estimulo ao desenvolvimento tanto para o número de brotos quanto para o comprimento com o meio WPM em comparação ao MS. Na micropropagação de caixeta Dydimopanax morototoni (Aubl.), Dcne. et Planch, Mantovani, et al. (1999) também encontraram melhores resultados com o meio WPM. Esses resultados contrastantes aos obtidos no presente trabalho reforçam a tese de que o comportamento in vitro de uma espécie não pode ser previsto partindo do desempenho de outras, devendo ser testado caso a caso.

TABELA 3: Médias das variáveis número de nós, número de folhas e altura da parte aérea (mm) nos explantes de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.)  cultivados nos meios nutritivos MS e WPM. UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

TABLE 3: Awerages of  number of nodes, number of leaves and shoot height (mm) in (Peltophorum dubium (Spreng.) explants cultivated in MS and WPM nutritive media. UFSM, Santa Maria, RS, 2006.

Variáveis

Meio de cultura

MS

WPM

Número de nós

3,51 a

2,42   b

Número de folhas

2,46  a

1,54   b

Altura da parte aérea (mm)

6,44  a

4,74   b

Em que: Medias não-seguidas de mesma letra na linha diferem pelo Teste F da análise de variância ao nível de 5% de probabilidade de erro.

CONCLUSÕES

Para o controle da oxidação fenólica, não há necessidade de submeter os explantes ao fotoperíodo negativo.

Neste experimento, o meio base MS é mais eficiente que o WPM no estabelecimento in vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.).

Não existem diferenças significativas entre a utilização dos explantes.

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