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Archivos Latinoamericanos de Produccion Animal
Asociacion Latinoamericana de Produccion Animal
ISSN: 1022-1301 EISSN: 2075-8359
Vol. 17, Num. 3-4, 2009, pp. 97-102

Archivos Latinoamericanos de Produccion Animal, Vol. 17, No. 3-4, July-December, 2009, pp. 97-102

Efeito de sombreamento no estabelecimento de Panicum maximum cv. Mombaça

Effect of shading on the establishment of Panicum maximum cv. Mombaça

P. Moraes da Matta1 , S. M. Souto2, P. F. Dias3, A. A. Colombari4, B. Campbell de Azevedo1 , M. de Souza Vieira4

1 Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ, Brasil
2Autor para la correspondencia, e-mail: brunocampbell@bol.com.br; Embrapa Agrobiologia, , Seropédica/RJ, Brasil.
3Estação Experimental de Seropédica da PESAGRO, Seropédica/RJ, Brasil
4Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ, Brasil
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ, Brasil

Recibido Septiembre 09, 2008. Aceptado Junio 13, 2009.

Code Number: la09014

ABSTRACT

Interest in studying forage establishment in the shade has increased, principally when the intention is to associate forage species and trees to constitute sylvopastoral systems. The objective of this research was to evaluate the influence of four levels (0, 25, 50, and 75%) of artificial shading on 12 variables: plant height (PH), number of tiller (NT), number of leaves (NL), leaf area (LA), dry matter of roots (DMR), dry matter of leaves (DML), dry matter total (DMT), leaf area (LA), specific leaf area (SLA), ratio of leaf area (RLA), of root matter (RRM) and of leaf matter (RLM), in the establishment phase of Mombaça grass. The experimental design was randomized blocks with three replications. The results showed that the highest values for PH and DML (by univariate analysis of variance and regression analysis), LA, and DMT (by regression analysis) and NT and DMR (by high tendency) of Mombaça grass were obtained at the level of 75% of shading. Thus the authors recommend this level of shading to be used in pastoral-forest or agropastoral-forest systems.

Key words: Leaf dry matter, Panicum maximum, Plant height, Root dry matter, Shading

RESUMO

O interesse pelo estudo de estabelecimento de forrageiras à sombra tem crescido, principalmente, quando a intenção é para associar espécies forrageiras e árvores para constituir os sistemas silvipastoris. Objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência de quatro níveis (0, 25, 50 e 75%) de sombreamento artificial em 12 variáveis: altura da plant (AP), número de perfilhos (NP), número de folhas (NF), área foliar (AF), massa seca: de raiz (MSR), de folha (MSF), de total (MST); relação parte aérea:raiz (PA/R), área foliar específica (AFE), razão de área foliar (RAF), razão de massa radicular (RMR) e foliar (RMF), na fase de estabelecimento de plantas de cultivar Mombaça de Panicum maximum. Delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Resultados mostraram que os maiores valores para AP e MSF (por meio de análise de variância e regressão), AF e MST (por regressão) e NT e MSR (alta tendência) nas plantas do cultivar Mombaça foram obtidos no mais alto nível (75%) de sombreamento, o que leva os autores recomendá-lo seu uso nos sistemas silvipastoris ou agrosilvipastoris.

Palavra-chave: Altura da planta, Massa seca foliar, Massa seca radicular, Panicum maximum, Sobreamento

Introdução

Condições de redução de quantidades de luz podem atingir forrageiras. Estas condições são usual- mente conseqüências de consorciações por invasão de ervas daninhas ou estabelecimento de culturas comerciais nas áreas de pastagens, ou introdução de espécies arbóreas (sistema silvipastoril), ou mesmo, redução diurna na quantidade de luz solar devida a cobertura pelas nuvens.

Consorciações têm potencial de substituir com vantagem os atuais ecossistemas, que em sua grande maioria são constituídas por monoculturas, tor- nando assim, a atividade mais sustentável.

Um dos responsáveis pelo sucesso de sistemas consorciados é a escolha acertada das espécies com-ponentes do sistema (Andrade et al., 2004; Mochi- Victor et al., 2006). No caso de espécies forrageiras, é necessário selecionar espécies produtivas, manejo adequado e ambientadas às condições edafoclimá- ticas da região onde serão implantadas e principal- mente, tolerantes ao sombreamento (Garcia e Andrade, 2001).

As braquiárias são menos afetadas pelo som- breamento, como mostraram os estudos de Lizieire et al. (1994) e Oliveira e Souto (2001) que outras gramíneas. A Brachiaria brizantha cv. Marandu é a gramínea que tem obtido melhor desempenho sob sombreamento (Andrade et al., 2001b). Outras espécies têm apresentado alta tolerância ao sombreamento, como é o caso de alguns cultivares de Panicum maximum (Castro et al., 1999; Andrade et al., 2001a). Dentre os diversos cultivares de P. maximum, as cultivares Mombaça, Tanzânia e Massai adquiriram grande destaque nas áreas de pastagens cultivadas do país e por essa razão, tem-se investido nestes cultivares boa parte dos recursos e esforços em pesquisa em anos recentes (Reis et al., 2006).

Capim Mombaça é um cultivar introduzido no Brasil pela Embrapa Gado de Corte, coletado próxi-mo a Korogwe na Tanzânia (África) pelo ORSTOM em 1967. (Agronomia—O Portal da Ciência e Tecnologia, 2008).

Capins, Mombaça, Massai e Tanzânia são, atualmente as opções forrageiras de cultivares de P. maximum para solos com baixa permeabilidade e sujeitos a alagamentos temporários (Silva et al., 2006).

Em termos de potencial de produção de folhas, capim Mombaça comparado com outros cultivares de P. maximum e Brachiaria spp. apresentou maior produção de folhas (Montagner et al., 2006). As folhas são os orgãos das plantas responsáveis pela fotossíntese, além de constituírem na principal fonte de nutrientes para os ruminantes em sistemas de pastejo. Assim, plantas com alta relação folha/ colmo representa forragem com um elevado teor de proteína, digestibilidade e consumo, além de conferir à gramínea melhor adaptação ao pastejo ou tolerância ao corte (Wilson e t’Mannetje, 1978).

O desempenho animal satisfatório propor- cionado pelo capim Mombaça, associado à melhor cobertura do solo, à menor presença de invasoras e a maior tolerância ao decréscimo de fósforo no solo, a acidez e a reduzida fertilidade dos solos torna esse cultivar uma forrageira promissora para a diver- sificação e a sustentabilidade de sistemas de produção de bovinos (Agronomia—O Portal da Ciência e Tecnologia, 2008).

Em vista do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o comportamento de 11 variáveis relacionadas às plantas de P. maximum cv. Mombaça, durante a fase de estabelecimento, sob efeito de diferentes níveis de sombreamento.

Material e Métodos

Atividades foram desenvolvidas no campo experimental da Embrapa Agrobiologia, localizado no município de Seropédica (22º 48’ S; 43º 42’ W; altitude 33 m), no estado do Rio de Janeiro, no período de 27/ 11/2006 a 09/02/2007.

Usou-se solo predominante na região, Planossolo háplico distrófico arênico, coletado a profundidade de 0-20 cm, seco ao ar e passado em peneira com 5 mm de abertura, que apresentava a seguinte característica química: pH (H2O) = 4.6; P = 19 mg kg-1 ; K = 14 mg kg-1 ; Ca = 1.5 cmolc dm-3 , e Mg = 1.3 cmolc dm-3 . Foi misturado e aplicado uniforme- mente no solo, a dosagem correspondente a 1 Mg ha-1 de calcário dolomítico (para elevar o pH do solo para 5.5), 100 kg ha-1 de P2 O5 , na forma de super-fosfato simples, 100 kg ha-1 de K2 O, na forma de sulfato de potássio e 40 kg de fritas BR-12. Posteriormente, o solo foi acondicionado em vasos plásticos com capacidade de 2 dm3 .

Delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com três repetições. Tratamentos constituíram-se de quatro níveis de sombreamento (0, 25, 50 e 75%). Sombreamento artificial foi obtido com a utilização de armações galvanizadas de 1.5 m de altura e 1.5 m de comprimento e largura, revestidas de sombrite, sendo que o tratamento testemunha (0%) foi mantido em ambiente externo a pleno sol.

Semeadura das sementes de capim Mombaça nos vasos foi feita em 19/07/2007. Para cada tratamento, dentro de cada uma das três repetições, foram mantidos três vasos. Duas semanas após a germinação das sementes houve um desbaste para três plântulas por vaso.

Durante o período experimental as temperaturas, mínima, média e máxima do ar, a precipitação plu- viométrica, foram respectivamente, 18.4ºC, 22.9ºC, 28.9ºC, 349 mm. Foi mantida, diariamente, água no solo na capacidade de campo.

Coleta do experimento foi feita em 07/12/2007. Determinaram-se em cada avaliação a altura da planta (AP), área foliar (AF), número de folhas (NF), número de perfilhos (NP) e as produções de massa seca de folhas (MSF), e raízes (MSR). Área foliar foi determinada com auxílio do aparelho «LI-3100 AREA METTER». Produção de massa seca das folhas e raízes, foram obtidas em estufa a 65ºC, até alcançar massa constante. Com base nessas variá- veis, foram calculadas mais sete variáveis: produção de matéria seca total—MST (= MSR + MSF), relação parte aérea/raiz—PA/R, área foliar específica—AFE (= relação de AF/MSF), razão de área foliar—RAF (= relação AF/MST), razão de massa foliar—RMF (= relação MSF/MST) e razão de massa radicular—RMR (= relação MSR/MST), totalizando assim, 12 variáveis medidas nas plantas. Análise estatística dos resultados foi feita por meio de análise de variância univariada (ANOVA) e de regressão, utilizando-se o programa SAEG versão 9.0.

Resultados e Discussão

Foram observadas diferenças significativas entre os níveis de sombreamento para altura da planta (AP) e massa seca foliar (MSF), do cultivar Mombaça (Tabela 1).

No tratamento 75% de sombreamento foram obtidos os maiores valores (média de 148 cm vaso-1 ) para AP, 74% maior que a média obtida com os outros três níveis de sombreamento, que não diferenciaram estatísticamente entre si (Tabela 1).

Equação de regressão ajustada de AP em relação aos níveis de sombreamento foi a seguinte: AP = 59.93 + 1.0908S (R2 = 0.82; F = 46.17; P < 0.0001), indicando que o aumento de AP em função dos níveis de sombreamento foi linear positivo.

Alongamento do caule (>AP) em função da redu- ção incidente de luz é uma resposta adaptativa das plantas no sentido de maximizar a interceptação de luz (Taiz e Zeiger, 1998). Segun do Deregibus et al. (1983) isto ocorre em função da redução da relação vermelho/vermelho extremo no comprimento de onda. Faria et al. (2004), encontraram efeito signi- ficativo (P < 0.01) do sombreamento sobre AP dos capins Mombaça e Tanzânia, que apresentou resposta linear e positiva ao sombreamento (AP = 9.31 + 0.05S; R2 = 0.64), com médias AP de 29.6; 35.7 e 40.2 cm, respectivamente para os níveis de sombreamento 0, 40 e 70%.

Plantas de Cynodon nlemfuensis sombreadas pela leguminosa arbórea Albizia saman apresentaram 43.8 cm de AP, enquanto a pleno sol foi de 30.8 cm (Reyes et al.,1999).

Maior valor (4.87 g vaso-1 ) para massa seca foliar (MSF) foi encontrado no nível de sombreamento 75%, maior 407% que a média obtida com os outros três níveis de sombreamento (Tabela 1).

Esse resultado na produção de MSF, mostra que para as condições do presente experimento não houve limitação de energia radiante pelo sombrea- mento de 75% que reduzisse significativamente a fotossíntesse e a fixação e acumulo de carbono na forma de MSF. Estes resultados corroboram com os obtidos para os capins Mombaça e Massai, quando os mesmo foram submetidos aos níveis de sombra 0, 54 e 81% (Laura et al., 2006).

Foi registrado dependência de MSF com o som- breamento, expressa pela equação de regressão ajustada, MSF = 1.0123 + 0.05129S (R2 = 0.42; F= 7.22; P < 0.0102), indicando dependência linear positiva com o sombreamento. Foi observada também corre- lação positiva entre MSF e MST (R2 = 0.97; P <0.0102).

Área foliar (AF) mostrou no presente experi- mento dependência aos níveis de sombreamento, expressa pela equação de regressão ajustadas, AF = 1339.47 + 19.3253S (R2 = 0.39; F = 6.44; P < 0.0295), indicando uma relação de dependência linear positiva com sombreamento. Foi observada correlação positiva entre AF e MSF (R2 = 0.99; P < 0.0001).

Morita et al. (1994) observaram que AF de Cynodon dactylon, Paspalum notatum e P. dilatatum aumentou com o acréscimo do sombreamento, corroborando com os resultados encontrados por Mohanty e Rai (1995) para estas espécies mais Stenotaphrum secundata. Lizieire et al. (1994) estu- daram em condições controladas, o comportamento de gramíneas forrageiras (Digitaria spp. e B. brizantha cv. Marandu) na sombra e concluíram que a tolerância ao sombreamento dependeu da espécie. Oliveira e Souto (2001) registraram maiores valores de AF para Coastcross nº 1 e Pennisetum purpureum cv. Cameron no nível de sombreamento 25%, enquanto para B. brizantha cv. Marandu foi 50%.

Por meio de análise univariada e de regressão não foram registrados efeitos dos níveis de sombrea- mento nas características estudadas NP, MSR, MST, NF, PA/R, AFE e RAF, RMR e RMF nas plantas de P. maximum cv. Mombaça. No entanto, houve uma tendência forte das três primeiras características apresentarem valores altos no nível 75% de sombreamento quando comparados com os outros níveis, enquanto o contrário foi observado para as características AFE e RAF. Demais características NF, PA/R, RMR e RMF não foram afetadas pelos níveis de sombreamento estudados (Tabela 1).

RAF e AFE variam em decorrência de alterações no nível de luz, temperatura, umidade e dispo- nibilidade de nutrientes (Rodrigues et al., 2006). RAF representa a unidade de área foliar que está sendo usada pela planta para produzir uma unidade de massa seca (Benincasa, 1988). A redução dos valores de RAF sinaliza prejuízo para a economia de carbono das plantas, pois reflete na progressiva diminuição do aparelho fotossintético relativamente ao crescimento do peso da planta, que representa maior custo da respiração de manutenção (Gomide e Gomide, 1999). Segun do estes autores, a redução dos valores de AFE durante o desenvolvimento das plantas na fase de estabelecimento reflete o acentuado crescimento ponderal das folhas relativa- mente à área foliar, indicando assim, aumento na espessura das folhas. No presente experimento, apesar de ter sido observado tendência de queda dos valores de RAF e AFE nas plantas do capim Mombaça no nível 75% de sombreamento, isso não refletiu negativamente nos valores das outras características que apresentaram valores mais altos neste nível.

Maior valor (17 perfilhos vaso-1 ) de número de perfilho (NP) foi registrado nas plantas de capim Mombaça sob 75% de sombreamento (Tabela 1). Esta média foi aproximadamente 142% maior do que a média dos valores encontrados para os três níveis de sombreamento (0, 25 e 50%), que não diferenciaram entre si.

Mochi-Victor et al. (2006), baseado nos resul- tados das variáveis NP, AP e MSPA (matéria seca parte aérea) em 289 genótipos de P. maximum, concluíram que a tolerância ao sombreamento desses genótipos pode ser relacionada ao NP e AP.

O efeito de sombreamento na massa seca de raiz (MSR) do capim Mombaça mostrou que o maior valor (19 g MSR vaso-1 ) foi encontrado no nível de sombreamento 75%, 171% maior que a média encontrada para os demais níveis que não diferenciaram significativamente entre si (Tabela 1).

Segundo Ferreira et al. (2006) os estudos sobre o crescimento de raízes são escassos na literatura quando comparados com aqueles relacionados com a parte aérea. As pesquisas desenvolvidas sobre sistema radicular são importantes em estudos envolvendo seu crescimento inicial, principalmente sob influência de sombreamento, para se definir parâmetros que assegurem a sustentabilidade das pastagens. Absorção de nutrientes e água pela planta para o crescimento da parte aérea é dependente do suporte radicular (Corsi et al., 2001).

Jank et al. (2006) pesquisaram o comportamento das variáveis, massa seca foliar, total e de raízes no último corte, porcentagem de folhas, altura da planta, número de perfilho e valores SPAD em 25 genótipos de P. maximum sob efeito de três níveis de sombreamento (0, 50 e 70%), concluíram que a variável MSR é importante na seleção de genótipos em condições de sombreamento, por ter sido a variável que mais foi afetada pelos níveis de sombreamento.

Em 75% de sombreamento foi registrado maior valor (23 g vaso-1 ) para a massa seca total (MST), 187% maior em relação à média dos outros três níveis que não diferenciaram entre si (Tabela 1).

Foi observada correlação entre MST e MSR (R2 = 0.99 e P < 0.0001). Esta correlação confirmou as conclusões de Giacomini et al. (2005), que a produ- tividade da parte aérea é reflexo do que acontece com o sistema radicular, pois ambos interagem.

Oliveira et al. (2005) citam que a produção de MST é o índice mais adequado para se avaliar o crescimento das plantas e pode ser útil para a avaliação da necessidade em termos de lumi- nosidade exigida pelas espécies para seu melhor crescimento.

Correlação entre o aumento de sombreamento e a diminuição da produtividade de determinadas espécies, só acontecem quando elas não são adaptadas à aquele regime de luminosidade (Morita et al., 1994; Wong e Stur, 1983; Oliveira et al., 2005).

Assim, se pode concluir para o presente trabalho, que o capim Mombaça foi mais adaptado ao e som- breamento de 75% do que os demais níveis de sombreamento (25 e 50%), inclusive do que a pleno sol, uma vez que, AP e MSF (por meio de análise de variância univariada e regressão) e AF (por regressão correlação), NP, MSR, e MST (por correlação) e NP (por tendência forte) foram produzidas durante seu estabelecimento, no maior nível de sombreamento pesquisado.

Conclusão

Valores altos nas características importantes das plantas do cultivar Mombaça de Panicum maximum foram obtidos durante estabelecimento desta gramí- nea em nível 75% de sombreamento, o que leva os autores a recomendar seu estabelecimento nos siste mas silvipastoris ou agrosilvipastoris.

Literatura Citada

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