Este trabalho objetivou avaliar a técnica de miniestaquia como método de propagação vegetativa de
corticeira-do-mato (
Erythrina falcata
Benth.) quanto à produção e sobrevivência das minicepas nas
sucessivas coletas, quanto ao percentual de enraizamento e do crescimento em altura e ainda o diâmetro do
coleto das mudas originadas, comparando dois sistemas de manejo na formação do minijardim clonal
(sistema hidropônico e em tubetes). As minicepas foram obtidas partindo de mudas produzidas via sementes
de corticeira-do-mato, das quais se promoveram podas e coletas sucessivas de miniestacas. Os resultados
demonstraram a eficiência da técnica para a propagação vegetativa dessa espécie, atingindo média geral de
85,5% de enraizamento. Em termos gerais, a miniestaquia de corticeira-do-mato, partindo de material de
origem seminal, é uma popção para produção de mudas dessa espécie, nas condições em que a semente é um
insumo limitante ou com problemas de germinação. Nas condições em que foram conduzidos os estudos
podem ser obtidas mudas aptas para o plantio definitivo entre quatro a cinco meses de idade.