Este trabalho teve por objetivo estudar a relação do diâmetro médio e da área basal no momento do
autodesbaste, o crescimento diamétrico e a ocorrência do autodesbaste, o momento de autodesbaste com
base na proporção de diâmetro-área basal, a taxa de autodesbaste comparando-a com a lei da potência
-3/2 em povoamentos de
Pinus taeda
L., em vários espaçamentos, manejado em densidade completa. O
modelo de Tang foi empregado relacionando o número de árvores por hectare com o diâmetro médio, a partir
de dados de parcelas permanentes, medidas anualmente até os 18 anos em experimento de espaçamento. O
modelo de autodesbaste mostrou ótima precisão e elevada eficiência, porém, apresentou coeficiente angular
de -1,65 com inclinação diferente da preconizada na lei de autodesbaste de -3/2. No momento da ocorrência
do autodesbaste, as árvores atingiram diâmetros 14 e 17 cm, nos espaçamento de 2 x 2 e 3 x 2 m, com
áreas basais de 38,8 e 47,5 m
2/ha, respectivamente. Em todos os espaçamentos a área basal máxima foi de
78 m
2/ha, aos 18 anos de idade, apresentando ainda tendência ascendente. Nesses espaçamentos, o quociente
do diâmetro pela área basal no momento de ocorrência do autodesbaste foram 0,36 e 0,37, respectivamente.
Palavras-chave: diâmetro; área basal; autodesbaste; densidade.